Vazam páginas do roteiro abandonado da adaptação do anime/mangá Akira


Enquanto o roteirista Steve Kloves (que escreveu quase todos os filmes da série “Harry Potter“) trabalha no script da adaptação do mangá/anime “Akira”, o site iO9 conseguiu páginas do possível  roteiro abandonado. As ideias desse script foi adaptado originalmente por Gary Whitta (“O Livro de Eli”), depois pela dupla Mark Fergus e Hawk Ostby (“Homem de Ferro“) e por último pelo pouco conhecido Albert Torres. Veja algumas ideias da antiga adaptação:
- Kaneda e seu amigo de infância Tetsuo manteriam seus nomes japoneses, mas se tornariam irmãos.
- A personagem Kei se tornaria Ky e conheceria Kaneda na prisão. O protagonista, como no original, se interessa por ela, mas de maneira mais incisiva. Kei, novamente uma revolucionária anti-governo, também teria um conhecimento muito maior das experiências com as crianças superpoderosas e o mítico Akira;
- Deixadas de lado no anime, as drogas pesadas teriam participação muito maior no filme. Tetsuo as engoliria o tempo todo para controlar seus crescentes poderes. Se a censura for definida para 13 anos, porém, é provável que elas sejam eliminadas;
- A cidade de Neo-Tóquio será alterada para Neo-Manhattan;
- Uma das lutas entre Kaneda e Tetsuo se passaria em um… boliche, com as bolas de sendo atiradas telepaticamente;
- Com os nomes de Torres (que tem no currículo filmes assumidamente religiosos) e Hughes (Livro de Eli contém temas bíblicos) entre os envolvidos, parece que um subtexto messiânico existe no filme, na busca de Tetsuo por Akira. A frase “Akira. Eu ouço sua voz. Sou seu salvador. Aquele que vai ressuscitá-lo. Seu sopro de vida. Vou encontrá-lo. Libertá-lo. Ajudá-lo a desmantelar tudo outra vez” comprova esse viés inexistente no original.
Baseado na obra máxima de Katsuhiro Otomo, esta nova versão de “Akira” tem a direção da dupla Albert e Allen Hughes (“O Livro de Eli“). O mangá original possui nada menos do que 2.182 páginas e já fora transformado em um filme de animação homônimo na década de 1980, dirigido pelo próprio Otomo, sendo objeto de culto até hoje.
Na trama, vários anos após uma devastação nuclear e uma consequente reconstrução metropolitana, uma gangue de motoqueiros acaba se envolvendo em uma conspiração governamental que envolve crianças com poderes psíquicos e o misterioso ser conhecido simplesmente como Akira.

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